“Dor é uma sensação desprazerosa e uma experiência emocional associada a uma lesão real ou potencial, ou descrita em termos de uma lesão”, assim definida pela IASP: International Association for the Study of Pain, observado em toda a população, inclusive em crianças e adolescentes.
Schestatsky dividiu a dor em dois tipos: nociceptiva e neuropática.
A dor nociceptiva ocorre por ativação fisiológica de receptores ou da via dolorosa e está relacionada à lesão de tecidos ósseos, musculares ou ligamentares.
Já a dor neuropática é definida como dor iniciada por lesão ou disfunção do sistema nervoso.
Mais recentemente, em função da possível concomitância de ambos tipos de dor, e das dificuldades diagnósticas, alguns autores recomendam o uso do termo “dor predominantemente neuropática” ou “dor predominantemente nociceptiva”, dependendo do padrão clinico de apresentação.
A dor músculo esquelética, comumente conhecida por fibromialgia é uma queixa frequente e é motivo de consultas, tanto por adultos quanto por crianças/adolescentes.
É definida pela presença de dor intermitente em 3 ou mais regiões corporais durante pelo menos 3 meses, excluindo-se doenças orgânicas que poderiam explicar os sintomas.
A etiologia da dor músculo esquelética é multifatorial e pode incluir fatores físicos, fatores emocionais, como maior estresse e ansiedade, aspectos familiares e ambientais.
Em alguns pacientes pode haver alterações clínicas associadas, como a hipermobilidade articular, diferença de membros, problemas de coluna vertebral ou de postura, obesidade, inadequação dos aspectos mecânicos do movimento, dentre outros.
Na minha prática clínica observo que, o exame físico pode detectar estas alterações, desde que seja feita uma avaliação cuidadosa.
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